estudos realizados 

Estudos Realizados

Plano básico em convênio com a Itaipu Binacional

Constituído a partir de convênio entre Instituto Declatra e Itaipu Binacional, o documento será fundamental para a captação de recursos via leis de cultura, renúncia fiscal e aportes diretos de apoiadores.

Compreende as áreas de museologia, arquitetura, expografia, curadoria, além de estudos de benchmarking, premissas de acessibilidade e educativas, assim como de modelagem financeira.

Museologia

A linha da museologia crítica, que perpassa por emblemáticos museus no Brasil a exemplo do Masp (Museu de Arte de São Paulo), também inspira o Museu da Democracia em Curitiba.

O plano museológico busca questionar imaginários, narrativas, discursos, agências e regimes visuais e ópticos inseridos em contextos de desigualdade de poder. Ao mesmo tempo, propõe-se a fortalecer o diálogo com a sociedade, estimulando sua participação ativa.

Marla Prado, responsável pelo plano museológico, é doutora em museologia e patrimônio pela UNIRIO (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro). Trabalhou em instituições como MIS-SP, Paço das Artes, MAR-RJ, FIESP/SESISP, Museu da Faculdade de Direito da USP.

Arquitetura

A adaptação museológica do prédio histórico dos Correios é coordenada pelo arquiteto Yuri Vasconcelos Silva, da YVA Arquitetura.

Com experiência na área museal, ele foi o responsável técnico pelo projeto executivo de arquitetura do Museu de Ciência e Tecnologia, em Luanda, Angola. Para o desenvolvimento do projeto em Curitiba, ele conta com a assessoria técnica do arquiteto Guilherme Feijó.

Conforme os estudos preliminares, deve-se ampliar a acessibilidade ao edifício por meio de uma nova entrada pela Rua João Negrão. Também será realizado o restauro das fachadas que são tombadas pelo patrimônio histórico.

Internamente, os arquitetos projetam diferentes espaços para exposições, áreas de convivência, auditório, café, loja, restaurante e salas administrativas.

Os estudos técnicos de anteprojeto e executivo respeitam o estilo arquitetônico do prédio em art-déco, adaptando conforme um modelo de “museu-experiência”, que preconiza tanto interações digitais quanto convivência cultural.

Para tanto, consultou-se a especialista em patrimônio Giceli Portela, professora titular de arquitetura da UTFPR, doutora em Arquitetura e Urbanismo na USP e pós-doutora pela École de Chaillot (Paris-França). De acordo com suas diretrizes para restauro, as intervenções propostas devem manter a relevância histórica e cultural de mais de 90 anos do prédio dos Correios.

A fachada do prédio terá iluminação especial e ainda faixas de tecido nas cores da marca para anunciar as exposições e demais atividades culturais. Trata-se de um recurso bastante utilizado por museus em todo mundo e recomendado por especialistas na preservação do patrimônio histórico.

Expografia

A expografia do Museu da Democracia, em seu plano básico, está sob a coordenação da arquiteta e cenógrafa Suzane Queiroz. Doutoranda em Arquitetura pelo PROARQ da UFRJ, ela é professora da PUC-Rio e há 25 anos elabora cenografias para diferentes espaços culturais como museus, shows, exposições, eventos e desfiles.

Em seu trabalho para o empreendimento cultural de Curitiba, Suzane Queiroz se inspirou nas cores da logomarca desenvolvida pela designer Marina Willer e ainda nas criações do artista sul-coreano Do Ho Suh com base em tecidos, instalações e estruturas arquitetônicas fictícias.

Conforme o planejamento para o Museu da Democracia, estabeleceu-se que a exposição principal será sobre o Movimento das Diretas Já em todo o país.

Outras áreas expositivas devem tratar das temáticas sobre o processo de redemocratização do Brasil, a participação dos movimentos sociais e a Constituição de 1988.

Curadoria

A pesquisa dos conteúdos relacionados ao marco histórico do Museu da Democracia cabe ao partido curatorial que é formado por especialistas e docentes das instituições: UFPR, UFF, UFRJ, UFPE.

Compõem o Partido Curatorial, os especialistas e professores (clique para saber mais):

Adriano Codato

Professor de Ciência Política da UFPR. É Mestre e doutor em Ciência Política pela UNICAMP.

Amélia Siegel Corrêa

Socióloga e historiadora da arte, pós-doutora na área de concentração “Museus e Exposições” pela Universidade de Copenhagen, Dinamarca. Professora em diversas instituições UFPR, UTFPR, PUC-PR. Avaliadora de obras de arte certificada pela Sotheby’s (Londres) e membro do Instituto Brasileiro de Avaliação e Autentificação de Obras de Arte.

Angela Moreira

Professora do departamento de História da UFF. Doutora em História, Política e Bens Culturais pela FGV, mestra em História Social pela UFRJ. Pesquisadora dos temas: redemocratização brasileira, tribunais políticos, justiça militar, ditadura militar.

Arlete Rosa

Professora de Pós-graduação em Educação na Universidade Tuiuti do Paraná. Possui Mestrado e Doutorado em Educação: história, política e sociedade pela PUC-SP e pós-doutorado em sociologia pela UFPR. Pesquisadora dos movimentos sociais de Curitiba.

Dulce Pandolfi

Historiadora, membro da equipe da Universidade da Cidadania, órgão suplementar da UFRJ vinculado ao Fórum de Ciência e Cultura (FCC) da Universidade. Mestra em Ciência Política pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro, IUPERJ (1983) e doutora pela UFF. Trabalhou mais de 30 anos no CPDOC-FGV. Foi diretora do Ibase e outras instituições de pesquisa.

João Paulo Allain Teixeira

Professor dos Programas de Pós-Graduação em Direito da Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP) e da UFPE. Bolsista Produtividade em Pesquisa CNPq (PQ2). Doutor e mestre em Direito pela UFPE, master em Teorías Críticas del Derecho pela Universidad Internacional de Andalucía, Espanha.

José Roberto Braga Portella

Professor e chefe do departamento de História da UFPR. Doutor em História na mesma Universidade e pós-doutor em “História das Ciências” pela Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ). Atua na área com ênfase em teoria da história, história moderna e contemporânea e história da ciência.

Maria Isabel de Magalhães Papaterra Limongi

Professora titular do departamento de Filosofia da UFPR e pesquisadora do CNPq sobre relações do Estado e sociedade, conceito de Democracia Moderna. Possui mestrado, doutorado e três pós-doutorados em Filosofia na USP.

Paulo de Tarso Vannuchi

Cientista político, jornalista, consultor político e sindical. Foi Ministro dos Direitos Humanos do Brasil (2005-2010). Membro da Comissão Interamericana de Direitos Humanos no ano de 2013. Coordenou ao lado de Dom Paulo Evaristo Arns o projeto “Brasil Nunca Mais”.

Vilma Aguiar

Doutora em Ciências Sociais pela UNICAMP, mestre em Filosofia e graduada em Ciências Sociais pela USP. Avaliadora ad hoc do INEP/MEC. Membro do Projeto de Extensão Democracia da UFPR.